Uma das atrações mais visitadas de Amsterdam é o Van Gogh Museum (Museu Van Gogh). Por conta disso faz parte do roteiro básico pela capital da Holanda.

Lembrando que esse é um dos vários excelentes museus de Amsterdam.

Então a pergunta do título desse post parece meio estranha, não é?

Pois é… nem sempre um lugar que está no roteiro básico significa que deve ser obrigatoriamente visitado. Esse é um dos motivos de gostar de escrever os roteiros em tópicos, listando o que é popular ou interessante. Dá a oportunidade de fazer uma seleção a partir do gosto pessoal de cada um.

Enfim, esse é exatamente o caso do Museu Van Gogh, já que conheço muita gente que foi e não gostou! Pessoas que acharam uma furada!

Esse post é para que você tire suas próprias conclusões 🙂

girassois van gogh amsterdam holanda
Essa é a única foto possível de tirar dentro do museu… A reprodução de um quadro numa parede. Aff!

Holanda e Van Gogh são quase sinônimos. Isso é fato.

O pintor meio perturbado que cortou a orelha e se matou tem um museu só dele em Amsterdã. O Van Gogh Museum fica em um prédio moderno e com forte segurança (excessiva até demais para o meu gosto), onde não é possível tirar fotos das obras em exposição.

Ali há uma apresentação de toda a obra do pintor em paralelo com uma linha do tempo de sua vida.

Ali há uma apresentação de toda a obra do pintor em paralelo com uma linha do tempo de sua vida.

Vemos os primeiros quadros, com um estilo bem tradicional e diferente daquele que o consagrou, pouquíssimas obras famosas (basicamente uma das versões dos girassóis e do quarto azul) e outras do final de sua vida. Afinal, os mais famosos quadros de Van Gogh estão espalhados pelo mundo (MoMa, British Museum, Louvre, etc.).

quarto-azul-van-gogh-museu
Uma das versões do quarto azul.

Veja também:

Museu Van Gogh vale a pena?

Assim, não espere um museu enorme. É pequeno.

Também não espere um museu com inúmeras obras do pintor em seu estilo mais consagrado. Vai se decepcionar.

Um museu acolhedor? Não, a arquitetura e ambiente são muito impessoais.

Porém, apesar de tudo isso, achei a visita interessante mais pelo panorama didático da obra de Van Gogh do que propriamente pela oportunidade de ver as obras que o tornaram tão famoso.

Respondendo a pergunta do título do post: vá, não acho uma perda de tempo, mas tenha suas expectativas dentro da realidade. Pé no chão!

As filas nesse museu são bem grandes. Compre o ingresso com antecedência. Atenção: o ingresso é com dia e hora marcados. Se perder, dançou!

Uma experiência bacana é conhecer o museu na sexta-feira à noite. A partir das 18h rola o Friday Nights no Museu Van Gogh, com música, dj e bar, tudo combinado com a possibilidade de ver o acervo do museu.

O museu também tem a lojinha básica, mas beeeem carinha!

Ah! É possível combinar o Vang Gogh Museum com o Rijksmuseum, ficam bem pertinho um do outro. Tudo na Museumplein.

Se quiser uma outra visão sobre o Museu Van Gogh, confira esse post super detalhado do nosso blog parceiro Turistado.in:

Deixe sua opinião sobre o museu? Conheceu? Gostou?

———————————————————–

  • endereço: Museumplein 6, Amsterdã.
  • horário: Diariamente, das 9h às 18h. Sexta-feira até às 22h.
  • ingresso: € 18.00 (adulto – menor de 18 anos é de graça), compre aqui. Combine o ingresso do Museu Van Gogh com passeio de barco pelos canais.
  • como chegar: a partir da Estação Central, tram 2 ou 5, parada Van Baerlestraat. De ônibus, linhas 170 ou 172, parada Rijksmuseum ou Museumplein.
  • site: https://www.vangoghmuseum.nl/en
Lulu Freitas Gorges
Carioca que ama viajar. Meu lema: "Vivo para viajar. Viajo para viver". Compartilho aqui minhas experiências de viagens pelo mundo, com dicas sobre tudo o que conheci e adorei.
Você também pode gostar
Ana Claudia disse:

Eu simplesmente AMEI o museu de Van Gogh! Visitei em 2014 e desde então conto as horas e as moedas para poder visitá-lo de novo! rsrs! De Van Gogh eu só conhecia o nome e, quando fiz esse primeiro mochilão com duas amigas, aos 30 anos de idade, diante de Almond Blossoms (Amendoeira em Flor, um quadro imenso, maravilhoso, predominantemente azul turquesa) eu descobri que pinturas poderiam me conectar com o divino! No Brasil temos uma educação que não valoriza arte e nem o processo criativo de qualquer artista que seja. Por me faltar este primeiro contato com pinturas, o audio guide do museu foi absolutamente essencial para essa minha experiência de imersão na obra e na história do pintor e sua entrega obstinada ao desejo de contribuir com a humanidade através de suas pinturas. O museu de Vincent não é interativo e talvez por isso algumas pessoas que não aluguem o audio guide achem que “não é nada de mais”. Posso dizer, sem medo de errar, que não sou mais a mesma pessoa desde que tive este primeiro e profundo contato com Vincent e suas pinturas! Desde então, comprei uma biografia de Vincent e muitos livros sobre pinturas de outros artitas! Para finalizar, casei em 2016 e adivinha: meu buquê foi de girassóis! kkkkkkk Conclusão: eu super recomendo o museu e endosso que o audio guide é absolutamente essencial para quem deseja se permitir viver uma experiência completa em Amsterdã!

Lulu Freitas disse:

Oi Ana Claudia! Que comentário bacana o seu! Nossa educação tem essa lacuna que você bem ressaltou e a oportunidade de visitar museus aqui no Brasil ou no exterior nos ajuda a complementar nossa educação. Fico muito feliz que a sua experiência tenha sido transformadora. A finalidade do museu foi alcançada! Obrigada por visitar o blog 🙂 bjs

Lidiane Albuquerque disse:

Caramba, eu adorei o Museu do Van Gogh, já fui dus vezes (rs) e sempre indico (rs). Uma coisa que achei que foi ótimo foi usar e indico é o audio guia (disponível em português) nesse museu, porque ele vai explicando tudo, a historia por traz do quadro, o momento pessoal do artista, achei que fez toda a diferença. Tirando museus de historia, que gosto muito, acho que esse é meu museu favorito 🙂 Mas gostei de ver sua visão sobre o museu.

Lulu Freitas disse:

Oi Lidiane, museu é uma coisa muito pessoal. Há alguns que a gente ama e outros nem tanto. Acho que tem um pouco de empatia envolvido. rsrs

Tina Wells disse:

Não gostei mais pelo arquitetura impessoal e fria do prédio – já sabia que as melhores obras estão em outros museus pelo mundo que tive oportundade de ver (Dorsay e National Gallery). O Picasso também tem um museu dele em Barcelona, que não tem obras famosas, mas que conta sua trajetória e é bem mais legal que o do Van Ghog. Sei lá, talvez por não ser tão “esnobe”!

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *