Cliffs of Moher é um lugar de beleza incrível e, não é por acaso, o cenário natural mais famoso e a atração mais visitada da Irlanda. São mais de 1 milhão de pessoas por ano.
Por isso é claro que estava na minha listinha!
Cliffs of Moher são falésias que ficam a 267km da capital irlandesa, sendo possível fazer um bate-volta de Dublin.
Eu fui até lá através de um day tour pela empresa Paddywagon. Há várias empresas que fazem esse passeio e a Paddywagon é uma das mais conhecidas (com bons reviews no TripAdvisor) e de bom preço. Comprei o passeio aqui mesmo do Brasil, pela internet. Foi fácil e o atendimento ao cliente é bem eficiente (houve um problema com o meu cartão de crédito e a empresa foi rápida e atenciosa para resolver).
O valor foi €40.00, já incluída a entrada para os Cliffs (€6.00)
A viagem é um ônibus bem confortável, com wi-fi (que funcionava!) e um motorista-guia pontual e simpático.
O passeio no final do dia se mostrou bem cansativo. A saída foi às 7h50 e chegamos de volta a Dublin às 19h.
Eu estava sozinha e o custo não valia a pena, mas quem estiver acompanhado ou em grupo deve avaliar a possibilidade de alugar um carro. As estradas são boas e sinalizadas.
Pelo que pesquisei, outro jeito possível mas demorado é pegar um ônibus até Galway, a maior cidade perto dos Cliffs e de lá pegar outro ônibus que leva até o local. Acho que isso não é muito interessante, mas certamente econômico.
Antes de chegar aos Cliffs of Moher, o tour teve três paradas.
A primeira parada foi em Corcomore Abbey, uma igreja em ruínas. Ao fundo, montanhas em limestone, um cenário árido contrastando com o verde e pedras das ruínas.
Foi uma visita… ok. Mais para esticar as pernas.
Veja também:
A segunda parada foi em Baby Cliffs, umas formações na costa no estilo dos Cliffs of Moher, mas sensivelmente menores. Um aperitivo para a grande atração do dia.
Eu pensei: “se aqui já é interessante, imagina quando chegar lá!”
A terceira foi na cidade de Doolin (ou melhor, “cidade” entre aspas porque são duas ruas e acabou rsrs), onde almoçamos. Não há muitas opções.
Finalmente chegamos aos Cliffs of Moher!
Impossível não se deslumbrar com a paisagem. Realmente é de tirar o fôlego! Com justiça tanta fama e popularidade. Fiquei muito feliz e emocionada!
Ficamos 2 horas ali, livre para fazer o que quiser. Para mim o tempo foi bem razoável, ainda mais tendo sorte com o clima. Uma linda tarde friazinha e de sol.
Basicamente, podemos caminhar ao longo da costa, admirando as várias formações dos Cliffs. Há alguns caminhos possíveis. O oficial é de fácil acesso, pavimentado, com escadas e rampas. Outros, em terra, às vezes na beira do precipício. Nesses havia várias placas avisando para tomar cuidado com deslizamento e não escorregar. Tipo, você está seguindo por sua conta e risco! Com o dia bonito foi tranquilo fazer essa parte do caminho, mas em dia de chuva ou de muito vento todo o cuidado é pouco!
O barato do lugar é admirar e fotografar aquelas falésias, aqueles paredões quase retos que desaparecem no Oceano Atlântico. Só fiquei frustrada de não ter uma câmera superpoderosa e a posição do sol ter atrapalhado um pouco as fotos dos Cliffs.
Não dá para acompanhar todo os Cliffs of Moher, já que se estendem por quase 8km. A altura média é de 120m, sendo que onde está localizada a O’Brien Tower chega a 214m.
A O’Brien Tower, construída em 1835, é uma pequena torre e ótimo ponto de visualização dos Cliffs, porém não está incluído seu valor no ingresso (€2.00). É preciso pagar na hora em dinheiro.
Depois é só subir uma escadinha em caracol meio mambembe até o topo da torre e admirar um outro ângulo dos Cliffs of Moher. O topo da torre é apertado, então se estiver cheio será preciso paciência para se conseguir uma boa foto.
Quando cansar de admirar tanta beleza, é possível visitar o Visitor Centre onde há uma exposição sobre a geologia, fauna, flora e história do local. Tudo muito objetivo, sem sem chatura. Ufa!
Além de alguns itens interativos, há um video bem bonito que simula um sobrevoo pela região.
O Visitor Centre não é grande, mas conta com uma lojinha de artesanatos e lembrancinhas (nada demais…) e um restaurante/café.
O que achei interessante do centro de visitantes é que ele fica dentro da montanha. O cenário não é perturbado pela construção de um prédio. Uma ótima ideia!
O tempo que fiquei por lá (2h) foi suficiente para caminhar bastante pelo local e conhecer o Visitor Centre. Mas, como disse, são 8km de extensão e obviamente não percorri tudo.
Se você estiver viajando por conta própria, uma dica: saindo de Doolin há passeios de barco pelos Cliffs of Moher. Duram cerca de 1h. No Visit Ireland há indicação de empresas que fazem esse serviço.
Ah! Para os fãs de Harry Potter: aqui foram gravadas algumas cenas de “Harry Potter e o Enigma do Príncipe”.
Na volta para Dublin houve uma última parada no Bunratty Castle, mas foi tão rápida que não deu para cogitar de entrar para visitar. Só mesmo para tirar umas fotos do lado de fora, esticar as pernas e fazer um lanchinho rápido em alguma das lanchonetes que ficam no shoppingzinho em frente.
Espero que tenham gostado tanto quanto amei recordar esse lindo lugar e escrever esse post!
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Realmente um lugar lindo! Infelizmente nós não conseguimos ir em nossa viagem na Irlanda, precisamos voltar.
Sim, é muito lindo!